Com a recente morte do Papa Francisco, a Igreja Católica se volta para a escolha de seu novo líder. O processo, que ocorrerá em um conclave, definirá o futuro da Igreja em um contexto global de desafios morais e políticos.
Entre os nomes mais cotados para o papado, destaca-se o cardeal Pietro Parolin, atual secretário de Estado do Vaticano. Nascido em 1955, Parolin é o número dois na hierarquia da Santa Sé e possui vasta experiência diplomática, tendo atuado em missões na África, América Latina e Ásia.
Outro cardeal influente é Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana. Próximo ao Papa Francisco, Zuppi é conhecido por sua atuação pastoral voltada à inclusão e por suas missões como enviado especial da Santa Sé em zonas de conflito na Europa e nas Américas.
Pierbattista Pizzaballa, Patriarca Latino de Jerusalém, também figura entre os possíveis sucessores. Liderando a Igreja Católica no Oriente Médio, Pizzaballa tem se destacado por sua postura conciliadora e pela defesa dos palestinos durante a guerra em Gaza.
Na França, Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha, é considerado um dos favoritos, especialmente entre os analistas vaticanistas. Originário da Argélia, Aveline tem dedicado sua missão a questões migratórias e ao diálogo inter-religioso.
Peter Erdo, da Hungria, arcebispo de Esztergom-Budapeste, combina uma sólida formação acadêmica com um perfil conservador. Erdo atua como ponte entre o Ocidente e o Oriente, representando o Vaticano em diálogos com igrejas ortodoxas e comunidades judaicas.
Entre os lusófonos, José Tolentino de Mendonça se destaca por sua trajetória intelectual. Nascido na Ilha da Madeira, ele foi arquivista e bibliotecário do Vaticano antes de assumir o Dicastério para a Cultura. Poeta e teólogo, é fluente em várias línguas e integra a ala progressista.
O conclave se aproxima, e o mundo aguarda para ver quem será o novo líder da Igreja Católica, em um momento crucial para a fé e a diplomacia global. Que os cardeais façam uma boa escolha, um líder que possa guiar a Igreja com sabedoria e firmeza em tempos tão desafiadores, e que não se incline às pautas progressistas que tanto têm confundido os fiéis.
*Reportagem produzida com auxílio de IA